Rihanna continua a ser uma força disruptiva no espaço da moda e beleza. A cantora foi aclamada como pioneira quando lançou, em 2017, a Fenty Beauty, seu primeiro empreendimento com a LVMH. Para quem não sabe, o grupo LVMH é uma holding francesa que administra diversas marcas de luxo, entre elas Louis Vuitton, Givenchy e Marc Jacobs. O direcionamento da marca foi amplamente elogiado na época, devido à grande variedade de tonalidades e ampla gama de produtos que atendem a compradores de diversos tons de pele.
Da mesma forma, o lançamento Savage x Fenty, coleção-cápsula de lingerie lançada em 2018, reforçou essa base de fãs devotos, mais uma vez devido às opções de cores e tamanhos para todos os tipos de corpo. Quem não se lembra da polêmica envolvendo a Victoria’s Secret, que parecia tomar o caminho contrário a Fenty e trazer versões cada vez mais limitadas de beleza?
Com o grande sucesso em ambas as linhas, Rihanna ganhou espaço no controle criativo do empreendimento, passando a discutir a ampliação da Fenty e se firmando como principal nome nas decisões criativas e de negócios da marca.
No começo dessa semana, o grupo anunciou que a Fenty passa a ser uma marca ainda mais completa, abrangendo vestuário, calçados e acessórios. O lançamento chama atenção por dois ótimos motivos: primeiro porque será a primeira marca de moda da LVMH totalmente nova desde Christian Lacroix, em 1987. Segundo, porque marca história ao colocar Rihanna como a primeira mulher negra a comandar uma maison dentro do conglomerado fashion.
Além do sucesso já esperado da primeira coleção (que será anunciada em breve), a parceria também cria expectativa pelo posicionamento, que busca construir uma ponte para uma próxima geração em busca de personalização, diversidade de produtos e mais consciência social.
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Por Danilo Pimentel
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