Por Fabiano Liporoni
E a Lady Gaga ganhou um Globo de Ouro de melhor atriz por seu papel na série de TV American Horror Story: Hotel.
Em seu discurso de agradecimento, muito emocionada, Gaga disse que começou sua carreira querendo ser atriz e que o destino fez com que ela desse uma volta pra chegar onde queria.
A volta foi se tornar uma superstar pop batendo recordes e mais recordes de venda de discos e visualizações de seus clipes pela internet e tudo mais.
No caminho, ela foi se tornando uma musa fashion, sempre ousada, sempre experimentando.
Depois, uma cantora respeitada por ter feito um disco de standards de jazz com Tony Bennet.
E agora, atriz.
Só que Gaga nunca foi só uma coisa ou outra, sempre foi tudo ao mesmo tempo.
E é o tipo de artista que surpreende o tempo todo.
Ou por chegar dentro de um ovo em uma premiação, ou por sair na rua de lingerie e sapato com salto de 30 cm.
Gaga bebeu muito na fonte de David Bowie, o primeiro popstar quebrador de barreiras que embaralhou gêneros, ousou nos figurinos, foi ator aclamado como soldado, mago e vampiro.
Os detratores de Gaga são vários e por muitos motivos, mas o que não podem negar é que ela talvez seja a única dessa nova leva de divas pop que ouse tanto e passeie facilmente por todos esses meios com tanta desenvoltura.
Amiga da musa das artes, Marina Abramovic, capa das principais revistas do mundo, noiva e de casamento marcado com o ator Taylor Kinney, Gaga ainda concorre a um Oscar de melhor canção original com Til It Happens To You, do filme The Hunting Ground.
Se ela não é a dona do mundo, é a melhor amiga da dona.