Banda australiana Empire of the Sun faz indie rock eletrônico performático.
Em novembro, São Paulo e Rio de Janeiro recebem a dupla australiana da Empire of the Sun. A banda nasceu em 2007 do encontro de Luke Stelle e Nick Littlemore, até então integrantes de outras bandas. O som é ótimo! A união fez nascer um indie rock eletrônico de atmosfera onírica, espacial e intergaláctica (ou apenas new wave).
O “vocal nowhere” provoca nostalgia e excitação. E a proposta parece mesmo valorizar o duo. No clip de Alive (https://www.youtube.com/watch?v=IPKAwJKGSDc) fica clara a interação entre passado e futuro, terreno e celestial, carnal e imaterial. São apenas dois álbuns lançados: Walking on a Dream e Ice on the Dune e ambos atingiram dois milhões de cópias vendidas.
Entre os críticos, nada de unanimidade. E se o talento musical permanece questionável, o visual cativou os palpiteiros. O show é bem performático, pontuado com cores vibrantes, muitas luzes e efeitos especiais. Os figurinos, hiperestilizados, embebidos no universo fantástico são sem dúvidas um grande atrativo.
Neste universo solar, o vocalista Luke Steele ocupa o lugar do astro-rei e surge como um imperador ornamentado com armadura reluzente e adorno glorificante. E o visual ainda faz lembrar a androgenia de corpos de galáxias distantes como Michael Jackson, Prince, Ziggy Stardust, sem falar do Pepeu Gomes e da Baby dos anos 1980.
Depois de passar por Austrália, Estados Unidos e Europa, a Empire of the Sun vem aí, e eu vou me juntar aos súditos do Sol. Vamos?